Desde o ano passado, o anúncio das pré-candidaturas de Carlos Zicardi (PMDB) e Gil Arantes (DEM) à prefeitura colocou o Partido dos Trabalhadores sob os olhares atentos da classe política de Barueri.
O diretório municipal e alguns de seus expoentes, como o vereador Professor Agnério Neri e o advogado Baltazar Rosa, chegaram a promover encontros da militância petista com o pré-candidato pelo DEM para discutir uma aliança, pela qual passaria a negociação de duas secretarias, de Cultura e de Educação, além da vaga de vice-prefeito.
Em paralelo, a empresária e pastora Elizabeth Dutra colocou seu nome à disposição da sigla para lançar candidatura própria, utilizando como principal argumento a diretriz do congresso nacional do partido que veta alianças com DEM, PPS e PSDB, onde eles forem cabeças de chapa.
Nesta semana, porém, o Visão Oeste apurou que numa conversa da direção estadual do partido com o vice-presidente Michel Temer teria se discutido uma aproximação mais ampla do PMDB com o PT em várias cidades importantes de São Paulo, entre elas Barueri.
Consultado por Temer, Furlan não teria se mostrado refratário a um acordo com o PT local. Ao contrário, teria sinalizado que se houvesse este apoio do partido ao seu candidato, Carlos Zicardi, aceitaria participar de um projeto mais amplo do PT com o PMDB para a disputa do governo estadual em 2014. Neste caso, provavelmente Bruna Furlan deixaria o PSDB após as eleições municipais.
Até por isso, a direção estadual teria soltado uma nota nesta semana indicando que não referendaria a aliança com o DEM na cidade. O presidente do PT Estadual, deputado Edinho Silva, chegou a declarar ao Visão Oeste que uma aliança com o DEM “é bem difícil, não vai prosperar”.
Enquete indica segundo turno
Na terça-feira, 14, o Instituto MAS Pesquisa divulgou os resultados de uma enquete que avaliou a intenção de votos para prefeito da cidade. Pela primeira vez em sua história Barueri pode vir a ter um segundo turno, até porque a cidade agora tem mais de 200 mil eleitores.
A coleta dos dados aconteceu de 17 de janeiro a 4 de fevereiro e foram entrevistadas 1.615 pessoas. Sob a coordenação do sociólogo e cientista político Marcos Agostinho Silva, a enquete identificou que na consulta espontânea, quando os entrevistados dizem os nomes dos que pretendem votar, o ex-prefeito Gil Arantes está na frente com alguma margem, mas o nome do atual prefeito Rubens Furlan, que não pode ser candidato, ainda é muito citado.
Analistas avaliam que o apoio do PT pode decidir as eleições na cidade
Gil tem 28,4% da intenção de votos, seguido de Zicardi com 16,6%. Furlan é citado por 12,0% dos eleitores. “Tecnicamente existe a possibilidade dos votos que seriam dados a Furlan serem transferidos a Zicardi, que é o seu indicado. Com isso temos um empate na enquete espontânea”, explica o sociólogo Marcos Agostinho.
O sociólogo acrescenta que “caso o PT tenha candidatura própria há uma porcentagem de votos comuns à presidenta Dilma Rousseff, ao ex-presidente Lula e aos correligionários da sigla que podem levar a disputa para um segundo turno”, avalia.
Nesta enquete a pastora Elizabeth Dutra, do PT, apareceu com 0,6% das intenções, e todos os demais nomes somados, incluindo Baltazar Rosa (PT), Agnério Néri (PT), Bruna Furlan (PSDB) e Neo Marques (PHS), alcançaram 0,7%.
Um elevado percentual de eleitores, 38,3%, declararam não saber em quem votar e 3,4% dizem não votar em nenhum dos possíveis candidatos.
O Instituto MAS ressalta que a enquete não se trata de pesquisa eleitoral, prevista na Lei nº 9.504/97. Trata-se de mero levantamento de opiniões, “sem controle de amostra, o qual não utiliza método científico para a sua realização, dependendo, apenas, da participação espontânea do interessado”.
O diretório municipal e alguns de seus expoentes, como o vereador Professor Agnério Neri e o advogado Baltazar Rosa, chegaram a promover encontros da militância petista com o pré-candidato pelo DEM para discutir uma aliança, pela qual passaria a negociação de duas secretarias, de Cultura e de Educação, além da vaga de vice-prefeito.
Em paralelo, a empresária e pastora Elizabeth Dutra colocou seu nome à disposição da sigla para lançar candidatura própria, utilizando como principal argumento a diretriz do congresso nacional do partido que veta alianças com DEM, PPS e PSDB, onde eles forem cabeças de chapa.
Nesta semana, porém, o Visão Oeste apurou que numa conversa da direção estadual do partido com o vice-presidente Michel Temer teria se discutido uma aproximação mais ampla do PMDB com o PT em várias cidades importantes de São Paulo, entre elas Barueri.
Consultado por Temer, Furlan não teria se mostrado refratário a um acordo com o PT local. Ao contrário, teria sinalizado que se houvesse este apoio do partido ao seu candidato, Carlos Zicardi, aceitaria participar de um projeto mais amplo do PT com o PMDB para a disputa do governo estadual em 2014. Neste caso, provavelmente Bruna Furlan deixaria o PSDB após as eleições municipais.
Até por isso, a direção estadual teria soltado uma nota nesta semana indicando que não referendaria a aliança com o DEM na cidade. O presidente do PT Estadual, deputado Edinho Silva, chegou a declarar ao Visão Oeste que uma aliança com o DEM “é bem difícil, não vai prosperar”.
Enquete indica segundo turno
Na terça-feira, 14, o Instituto MAS Pesquisa divulgou os resultados de uma enquete que avaliou a intenção de votos para prefeito da cidade. Pela primeira vez em sua história Barueri pode vir a ter um segundo turno, até porque a cidade agora tem mais de 200 mil eleitores.
A coleta dos dados aconteceu de 17 de janeiro a 4 de fevereiro e foram entrevistadas 1.615 pessoas. Sob a coordenação do sociólogo e cientista político Marcos Agostinho Silva, a enquete identificou que na consulta espontânea, quando os entrevistados dizem os nomes dos que pretendem votar, o ex-prefeito Gil Arantes está na frente com alguma margem, mas o nome do atual prefeito Rubens Furlan, que não pode ser candidato, ainda é muito citado.
Analistas avaliam que o apoio do PT pode decidir as eleições na cidade
Gil tem 28,4% da intenção de votos, seguido de Zicardi com 16,6%. Furlan é citado por 12,0% dos eleitores. “Tecnicamente existe a possibilidade dos votos que seriam dados a Furlan serem transferidos a Zicardi, que é o seu indicado. Com isso temos um empate na enquete espontânea”, explica o sociólogo Marcos Agostinho.
O sociólogo acrescenta que “caso o PT tenha candidatura própria há uma porcentagem de votos comuns à presidenta Dilma Rousseff, ao ex-presidente Lula e aos correligionários da sigla que podem levar a disputa para um segundo turno”, avalia.
Nesta enquete a pastora Elizabeth Dutra, do PT, apareceu com 0,6% das intenções, e todos os demais nomes somados, incluindo Baltazar Rosa (PT), Agnério Néri (PT), Bruna Furlan (PSDB) e Neo Marques (PHS), alcançaram 0,7%.
Um elevado percentual de eleitores, 38,3%, declararam não saber em quem votar e 3,4% dizem não votar em nenhum dos possíveis candidatos.
O Instituto MAS ressalta que a enquete não se trata de pesquisa eleitoral, prevista na Lei nº 9.504/97. Trata-se de mero levantamento de opiniões, “sem controle de amostra, o qual não utiliza método científico para a sua realização, dependendo, apenas, da participação espontânea do interessado”.
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